22.10.12
Manuel António Pina
Autor de literatura infanto-juvenil, cronista, dramaturgo, poeta do modo de dizer da morte, da vida e do mundo, Manuel António Pina nasceu no Sabugal a 18 de novembro de 1943 e deixou-nos a 19 de outubro de 2012. Dia triste!
As coisas melhores são feitas no ar,
andar nas nuvens, devanear,
voar, sonhar, falar no ar,
fazer castelos no ar
e ir lá para dentro morar
ou então estar em qualquer sítio só a
estar,
a respirar a respirar,
o coração a pulsar,
o sangue a sangrar,
a imaginação a imaginar,
os olhos a olhar.
(embora sem ver)
e ficar muito quietinho a ser,
os tecidos a tecer,
os cabelos a crescer.
E isto tudo a saber
que isto tudo está a acontecer!
As coisas melhores são de ar
só é preciso abrir os olhos e olhar,
basta
respirar.
Manuel António Pina 1983
A sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas e foi galardoada com diversos prémios, de que se destaca: em 1978, o Prémio de Poesia da Casa da Imprensa, para Aquele que quer morrer; em 1987, o Prémio Gulbenkian 1986/1987, para O Inventão; em 1988, o Prémio do Centro Português para o Teatro para a Infância e Juventude (CPTIJ), pelo conjunto da obra infanto-juvenil; em 1993, o Prémio Nacional de Crónica Press Club/ Clube de Jornalistas; em 2002, o Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários, para Atropelamento e fuga; em 2004, o Prémio de Crónica da Casa da Imprensa; em 2004, o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava, para Os livros; em 2005, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT, também para Os Livros; e, em 2011, o Prémio Camões.
Manuel António Pina
Autor de literatura infanto-juvenil, cronista, dramaturgo, poeta do modo de dizer da morte, da vida e do mundo, Manuel António Pina nasceu no Sabugal a 18 de novembro de 1943 e deixou-nos a 19 de outubro de 2012. Dia triste!
As coisas melhores são feitas no ar,
andar nas nuvens, devanear,voar, sonhar, falar no ar,
fazer castelos no ar
e ir lá para dentro morar
ou então estar em qualquer sítio só a estar,
a respirar a respirar,
o coração a pulsar,
o sangue a sangrar,
a imaginação a imaginar,
os olhos a olhar.
(embora sem ver)
e ficar muito quietinho a ser,
os tecidos a tecer,
os cabelos a crescer.
E isto tudo a saber
que isto tudo está a acontecer!
As coisas melhores são de ar
só é preciso abrir os olhos e olhar,
basta respirar.
Manuel António Pina 1983
A sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas e foi galardoada com diversos prémios, de que se destaca: em 1978, o Prémio de Poesia da Casa da Imprensa, para Aquele que quer morrer; em 1987, o Prémio Gulbenkian 1986/1987, para O Inventão; em 1988, o Prémio do Centro Português para o Teatro para a Infância e Juventude (CPTIJ), pelo conjunto da obra infanto-juvenil; em 1993, o Prémio Nacional de Crónica Press Club/ Clube de Jornalistas; em 2002, o Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários, para Atropelamento e fuga; em 2004, o Prémio de Crónica da Casa da Imprensa; em 2004, o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava, para Os livros; em 2005, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT, também para Os Livros; e, em 2011, o Prémio Camões.
16.10.12
Afonso Cruz galardoado com o Prémio da União Europeia para a Literatura
Afonso Cruz galardoado com o Prémio da União Europeia para a Literatura
O romance A Boneca de Kokoschka, publicado pela Quetzal em 2010, foi escolhido entre centenas de obras dos mais promissores talentos europeus na área da literatura.
O romance centra-se na história do pintor Oskar Kokoschka que, quando terminou a relação com Alma Mahler, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada.
A Boneca de Kokoschka recebeu elogios da imprensa especializada, tendo sido notado o estilo próprio e o universo singular da escrita de Afonso Cruz.
Procura na nossa Biblioteca esta obra.
Afonso Cruz galardoado com o Prémio da União Europeia para a Literatura
Afonso Cruz galardoado com o Prémio da União Europeia para a Literatura
O romance A Boneca de Kokoschka, publicado pela Quetzal em 2010, foi escolhido entre centenas de obras dos mais promissores talentos europeus na área da literatura.
O romance centra-se na história do pintor Oskar Kokoschka que, quando terminou a relação com Alma Mahler, mandou construir uma boneca, de tamanho real, com todos os pormenores da sua amada.
A Boneca de Kokoschka recebeu elogios da imprensa especializada, tendo sido notado o estilo próprio e o universo singular da escrita de Afonso Cruz.
Procura na nossa Biblioteca esta obra.
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