29.3.17
28.3.17
21.3.17
Dia Mundial da Poesia - 21 de Março de 2017 (Terça-feira)
Luís Filipe Castro Mendes
“Magnificat” de Álvaro de Campos
Cada poema é um encontro, no processo em que é escrito tanto
como no processo em que é lido. Encontrei há muito tempo este poema e sei que
de repente ele me veio cortar a respiração e ferir-me com a terrível
consciência de que nunca poderemos sair do nosso próprio ser, nem pela vida nem
pela morte. Cárcere do ser, li mais tarde no mesmo Álvaro de Campos. Mas o soco
que o poema dá em nós (“e a dor dói como um soco”, Alexandre O’Neill) só o
sentimos bem nesses momentos em que da ideia se passa ao espanto quase físico
do encontro com uma verdade de nós que nós não sabíamos. O poeta é afinal
aquele que sabe dar-nos de surpresa um soco no mais fundo do que somos. Para
com isso aprendermos a ver melhor o esplendor do mundo.
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!
Retirado de: http://observador.pt/especiais/21-poemas-dia-mundial-da-poesia/
Dia Mundial da Poesia - 21 de Março de 2017 (Terça-feira)
Luís Filipe Castro Mendes
“Magnificat” de Álvaro de Campos
Cada poema é um encontro, no processo em que é escrito tanto
como no processo em que é lido. Encontrei há muito tempo este poema e sei que
de repente ele me veio cortar a respiração e ferir-me com a terrível
consciência de que nunca poderemos sair do nosso próprio ser, nem pela vida nem
pela morte. Cárcere do ser, li mais tarde no mesmo Álvaro de Campos. Mas o soco
que o poema dá em nós (“e a dor dói como um soco”, Alexandre O’Neill) só o
sentimos bem nesses momentos em que da ideia se passa ao espanto quase físico
do encontro com uma verdade de nós que nós não sabíamos. O poeta é afinal
aquele que sabe dar-nos de surpresa um soco no mais fundo do que somos. Para
com isso aprendermos a ver melhor o esplendor do mundo.
Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!
Retirado de: http://observador.pt/especiais/21-poemas-dia-mundial-da-poesia/
14.3.17
À conversa com Alice Cardoso
As crianças dos Jardins de Infância da Quinta do Sol, do Centro Escolar e da Arroteia e os alunos da turma do 1.º e 2.º anos da Escola Básica da Arroteia, receberam a escritora Alice Cardoso.
Várias crianças/alunos fizeram perguntas e mostraram querer saber mais
acerca das obras publicadas... No final de cada sessão a escritora teve a
amabilidade de se disponibilizar para uma sessão de autógrafos.
Esta iniciativa teve
já repercussões ao nível do interesse manifestado por alguns dos nossos
leitores - estão ansiosos por poderem requisitar nas bibliotecas escolares os
títulos já publicados pela escritora.
Várias crianças/alunos fizeram perguntas e mostraram querer saber mais
acerca das obras publicadas... No final de cada sessão a escritora teve a
amabilidade de se disponibilizar para uma sessão de autógrafos.
Esta iniciativa teve
já repercussões ao nível do interesse manifestado por alguns dos nossos
leitores - estão ansiosos por poderem requisitar nas bibliotecas escolares os
títulos já publicados pela escritora.
À conversa com Alice Cardoso
As crianças dos Jardins de Infância da Quinta do Sol, do Centro Escolar e da Arroteia e os alunos da turma do 1.º e 2.º anos da Escola Básica da Arroteia, receberam a escritora Alice Cardoso.
Várias crianças/alunos fizeram perguntas e mostraram querer saber mais
acerca das obras publicadas... No final de cada sessão a escritora teve a
amabilidade de se disponibilizar para uma sessão de autógrafos.
Esta iniciativa teve
já repercussões ao nível do interesse manifestado por alguns dos nossos
leitores - estão ansiosos por poderem requisitar nas bibliotecas escolares os
títulos já publicados pela escritora.
7.3.17
À conversa com a escritora Alice Cardoso
No próximo dia 9 de março, a escritora Alice Cardoso, estará presente no JI da Quinta do Sol e nas Bibliotecas Escolares da Escolar Básica de Valbom e da Escola Básica da Arroteia, para apresentar as suas obras, sendo criado um ambiente de interação e partilha.
À conversa com a escritora Alice Cardoso
No próximo dia 9 de março, a escritora Alice Cardoso, estará presente no JI da Quinta do Sol e nas Bibliotecas Escolares da Escolar Básica de Valbom e da Escola Básica da Arroteia, para apresentar as suas obras, sendo criado um ambiente de interação e partilha.
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